sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Nothing Like Us - ONE SHOT


se quiser, leia ouvindo


Para quem acha que tudo é perfeito, engana-se. Quantas e quantas pessoas fizeram algo que você não esperava? Quero dizer, algo que você pensava que a pessoa nem seria capaz de fazer. Assim pensava Barbara, namorada de Justin, a típica garota mimada que tem tudo o que quer, mas que levaria uma vida miserável se não fosse por ele. Nem diferente de Justin, que tinha os pés no chão, e falando em fortunas, ele não possuía muitas. Mas o que realmente interessa é que eles se amavam mesmo assim. Todo mundo criticava aquele casal, porque de fato, eles estavam sempre brigando e depois não se largavam de tanta melação junta. Mas dessa vez, seria A VEZ. Barbara se sentia muito mal, pois sempre circulavam rumores de que ele havia a traído e agora foi diferente de todas as outras: ela viu, ela testemunhou o namorando pegando outra. Justin, não se lembrando de nada por conta da bebida e das drogas e se achando inocente, sempre fugia para uma floresta próxima da casa deles, era o seu esconderijo onde ele refletia sobre seus erros e problemas, e fazia coisas como fumar maconha para descontrair. Era seu lugar. Barbara decidiu ir atrás dele porque simplesmente sentia necessidade de estar junto, ele era tipo uma droga para ela, daquelas que você quer experimentar e depois nunca mais larga.
Ele ia cada vez mais fundo pela rala trilha no meio de tanto verde. Barbara se assustava um pouco com aquele lugar, mas sabia que apesar do cara perigoso que Justin era, ele estaria ali para protegê-la se algo acontecesse. Sim, ele a traiu, mas ela sentia a necessidade de vê-lo, saber o que ele estava fazendo. Por isso o seguiu.
Justin não percebeu que ela estava ali, apenas chegou a uma pequena clareira, sentou em um tronco deitado no chão e tirou algumas coisas do bolso. Barbara se aproximou ainda sem ser vista, e viu que ele acendia um beck. Bieber sempre a chamava para fumar, era um costume de ambos. Sabiam que não fazia bem para a saúde, mas fazia bem para a alma, almas que estavam sempre tensas e descontavam a tensão um no outro.
Ela se aproximou mais, até que ele ouvisse o barulho de seus passos sobre as folhas secas e levantasse a cabeça após uma tragada. Uma expressão confusa tomou conta de seu rosto, mas ele sabia que uma hora um ia procurar o outro. Não demorou.
- Não vai me chamar pra fumar com você?
- Mas eu não te traí? – ele respondeu após alguns segundos pensando na pergunta da garota, que se sentou ao seu lado no tronco.
- Traiu. Eu vi com meus próprios olhos, Justin. Você e aquela escrota se agarrando.
- Então por que está aqui?
- Você não quer que eu esteja?
- Quero. Você sabe que eu quero. Mas por quê? Há algumas horas você estava puta, agora está se sentando ao meu lado.
- Eu só... só não consigo ficar longe de você. – ela disse, tirando o cigarro de sua mão e dando uma tragada, soltando a fumaça como ele havia a ensinado.
- Você nunca muda seu jeito. - ele respondeu segundos depois, tirando o cigarro da mão dela. - Mas eu te amo mesmo assim...
A garota suspirou pensando no que Justin tinha acabado de falar, mas era sempre assim, ele sempre fazia merda e como ele sabia que ela sempre ia voltar para ele, um pedido de desculpas parecia sempre o suficiente.
E ele estava certo, ela sempre voltaria para ele. Não importa o que acontecesse. Ainda refletindo no que acabara de escutar, apenas olhou para ele, contemplando seu rosto angelical e seus olhos mel, que pareciam tristes. Aquele olhar transmitia uma tristeza, não de agora, mas de há muito tempo atrás.
Justin tinha problemas em casa, mas nunca gostava de falar nisso, mesmo que a garota tentasse, ele nunca se abriria desse jeito para ela, nunca conseguia desabafar com ninguém, porque no fim, acabava descontando na pessoa mesmo sem querer. Mas era nele que Barbara encontrara sua paz interior. Ela precisava dele.
- O que está pensando? - Justin perguntou atirando o cigarro no chão e pisando na ponta para apagá-lo, sorriu involuntariamente.
- Em como você fica sexy de gravata. - a garota disse por fim, amenizando o clima de drama que por ali se tinha espalhado. Justin apenas tirou a gravata já alargada e olhou para ela, malicioso.
- E como eu disse...- respirou fundo antes de agarrar a cintura dela. - Você nunca muda seu jeito. - colou seus lábios nos dela iniciando um beijo já esperado pela garota.
As línguas de ambos moviam-se de modo voraz. Justin subiu a mão de sua cintura pelo seu corpo, levando a regata colada que ela usava junto e ela subiu os braços para ajudar a retirar a peça. Ele a deitou sobre o tronco, continuando a beijá-la e colando seus corpos. Não era nada confortável, as costas de Barbara ralavam sobre a superfície áspera. Ela o empurrou um pouco numa tentativa de girar seus corpos e ficar por cima, para não sentir o atrito dolorido, mas tudo que fez foi derrubar os dois na grama. Ele separou seus lábios, numa risada. Justin raramente ria, e saber que ela o faz rir é uma das melhores sensações do mundo.
- O que estava tentando fazer? – ele sussurrou perto de seus lábios.
- Tava doendo. E agora tá pinicando. – ela explicou, dando outro impulso para girá-los. Ele riu mais uma vez e fez com que os dois se sentassem. Desabotoou sua camisa social xadrez, tirando-a e esticando no chão.
Puxou-a novamente pela cintura e a deitou ali, subindo em cima de seu corpo e beijando seu pescoço.
- Melhor assim? – perguntou e a garota respondeu com um grunhido. Voltou a beijá-la enquanto desabotoava os jeans que usava.
“Droga, ela sempre tem que usar essas calças justas.” - pensou. Ela o ajudou movimentando as pernas e retirando a peça. Barbara passava a mão por seu abdômen enquanto ele mesmo dava um fim em suas calças.
Justin não sabia o que tava dando nele, sua mente tava uma confusão entre desejo e medo, e todas as sensações estavam aumentadas por conta da droga.
Barbara não parecia notar a confusão do rapaz, tudo que queria era senti-lo próximo novamente. Ele tentava desligar sua mente e se concentrar em suas ações. O que conseguiu, tirando o restante das mínimas peças que impediam o contato entre aquelas partes de seus corpos. Invadiu seu corpo sem aviso, e toda a bagunça na mente de ambos foi substituída pelo prazer que sentiam.
Estavam naquela clareira, no meio do nada. Seus gemidos eram os únicos barulhos audíveis entre os movimentos. Justin continuava, mudando o ângulo para fazê-la sentir diferentes sensações, o que dava certo, a julgar por seus gritos de satisfação.
Ele caiu ao lado da garota, ambos ofegantes. Ela abriu um sorriso.
- Nós estamos bem, não é? – perguntou. Justin hesitou um pouco para responder, mas sabia que resposta deveria dar.
- Sim. – simples, porém de grande efeito em Barbara, que esperava ansiosamente. Deu mais um sorriso, o puxando para o beijo e fechou os olhos, caindo no sono.
Justin vestiu as roupas íntimas na menina e ficou a observando dormir. Sabia que a calma não permaneceria muito tempo por sua mente. Tinha tantos problemas... e nenhuma resposta.  
Justin sempre se sentiu inútil, por muito que tentasse proteger quem amava, acabava perdendo no final. Perdeu sua mãe, apenas deixando seu pai que nem por noticias dele procurava, então Justin praticamente vivia com seus avós, com quem seu relacionamento parecia forte, mas quando o nome do pai era citado em sua casa, tudo mudava. Justin sempre jogava pela defensiva, ofendendo os que o rodeavam. Não sabia como se comportar com as pessoas, não sabia se relacionar. E sua garota era uma das únicas pessoas que o entendia. Mesmo sabendo de menos que a metade do que se passa em sua mente.
Ele até hoje ainda se perguntava o porquê daquela garota bagunçar a mente dele e agitar seu coração cada vez que ela o olha.
Observava cada mínimo detalhe dela, ela simplesmente se encaixava no tipo de padrão que ele sempre desejara.
Mas, pensava que ele nunca seria bom para ela, enquanto ela corria atrás dele, ele estava em baladas com inúmeras garotas. Enquanto ela demonstrava para o mundo que o amava, ele apenas escondia mais o relacionamento que tinham. Ela se humilhava na frente de todo mundo, ela chorava por ele, ela morreria por ele, enquanto ele não ligava a mínima para ela.
Chegou à simples conclusão de que ele não merecia alguém como ela, de jeito algum. Não podia continuar a se enganar e enganá-la. Ele não era bom o bastante.
Ele se levantou, vestindo suas calças e encarando o escuro da floresta. Se ele não tinha mãe, praticamente não tinha pai e seus avós o ignoravam, não tinha uma família. Se não podia fazer Barbara feliz, não podia ficar com ela. Justin não possuía nada que o fazia querer continuar vivo. Nada que o prendesse nesse mundo que só o deixa confuso. Não podia continuar aqui, com essa garota que dava tudo por ele, sem poder retribuir.
Deu um beijo na testa de Barbara e olhou-a mais um pouco. Ele não merecia isso. Não merecia tê-la. Ela precisava de alguém que pudesse a amar e dar um mundo por ela. Que não tivesse uma vida complicada como a dele.
Vida complicada a qual ele queria dar um fim.
Um fim improvisado e rápido. Apesar de tudo, não merecia sofrer mais do que já sofria a cada dia. 
Decidido a acabar com essa vida miserável que ele possuía, pegou uma corda, uma faca e a carta que tinha em sua mochila, mochila essa que Barbara tinha oferecido a ele no primeiro aniversário de namoro deles, que ele tem guardado e usado com cuidado até hoje. Sorriu ao se lembrar disso e riu baixinho, ironicamente, pensando no que poderia ter mudado na sua vida enquanto podia.
Atou a corda a uma árvore não muito longe dali, mas longe do campo de visão de Barbara, que ainda dormia serenamente, como um anjo.
Subiu à árvore em seguida, ainda pensando no rostinho da sua garota, pela última vez. Logo atou uma parte da corda de forma que ficasse na medida do seu pescoço. E deixou seu corpo cair.
Esse era o fim dele, simples e doloroso.
A corda machucava seu pescoço já sem vida, fazendo um pouco de sangue escorrer por seu tronco nu.
Na clareira, Barbara despertou com a luz do sol, percebendo imediatamente a ausência de seu amado.
- Justin? – sem resposta. – Justin! Isso não é engraçado. Cadê você? – novamente nada. – JUSTIN! – ela gritou mais alto.
Começou a entrar em desespero, lágrimas saiam de seus olhos.
- Justin! – não parava de gritar seu nome enquanto levantava e vestia a camisa social xadrez que estava por baixo de seu corpo. Viu a mochila aberta, mas não se preocupou em olhar dentro dela. – Justin! – saiu a sua busca até os limites da floresta.
Correu pelas bordas e adentrou um pouco, sentindo a terra úmida em seus pés.
- Justin! Você tá aí? Justin! – a voz saía esganiçada de sua garganta devido ao choro.
Até que chegou a uma árvore. Uma árvore com o corpo da pessoa que ela mais amava no mundo pendurado por uma corda em seu pescoço.
- Justin! Não! Justin! Acorda! – ela chegou até o corpo. – Não Justin! Por favor! – encostou-se ao corpo sem vida e sentiu a pele gelada. Sabia do que se tratava. O desejo pela morte que ele possuía. Chorou. Chorou mais do que era possível. – Por favor. – ela sussurrava contra a barriga dele, a altura que seu rosto alcançava. – Justin, não... eu te amo. – falava, mas sabia que de nada adiantaria. Ele estava morto. Morto. Nada que ela tenha feito no tempo que ficaram juntos fez sua vontade de morrer passar. Barbara fora inútil assim como Justin sentia que era inútil.
Com os movimentos limitados devido à fraqueza que seu corpo havia adquirido, procurou algo em seu bolso. Alguma pista. Encontrou um papel dobrado minuciosamente.
“Para Barbara” era o que havia em um dos lados. Ela desdobrou rapidamente, revelando um texto.

"Sei o que estará pensando no momento, até consigo contar quantas lágrimas estão caindo do seu rosto, consigo te escutar soluçando como um bebê... sei que provavelmente você não sabe porque fiz isso, eu nunca te contei. Minha depressão vai muito além do que uma mísera depressão, eu tenho uma doença suicida o que, ao estar depressivo me leve à tentativa de suicídio. Não dera certo em todas as vezes que eu tentei, mas se você está lendo essa carta, agora foi de vez.
Nossa relação sempre teve mais baixos do que altos propriamente, não é? Mas nem assim eu deixei de te amar, eu sempre serei seu garotinho, aquele garoto que te conquistou com 15 anos e que estaria querendo te levar para o altar agora com 20 anos, e daí a alguns anos.
Mas você realmente não me merecia, você era essa pessoa forte, que sustentava nossa relação sozinha, era você que demonstrava maior parte do amor, mas acredite, eu te amava muito mais do que aquilo que parecia. Amor é uma palavra tão simples com um significado tão complexo, e para mim, essa palavra me agonizava, porque nunca soube realmente o que era amar até você ser minha.
Barbara Palvin acredite, se eu pudesse tirar um pouquinho da sua dor agora e levar comigo para o céu, eu tiraria. Mas não posso, só posso prometer que estarei cuidando você lá de cima, do além.
Mesmo você pensando que é mentira, a verdade mais pura que já saiu da minha boca em toda a minha vida é que eu te amo com todas minhas forças, e não vai ser esse abismo enorme que vai nos separar, eu prometo.
Sempre que você se sentir sozinha, desolada, deprimida, sempre que você quiser escutar minha voz só mais uma vez, liga pro meu celular.
Te amo, não importa onde esteja.
Justin."

Barbara se sentia desolada. Ficou pensando no que ele mandou fazer se estivesse desolada. Ligar em seu celular, ouvir sua voz. “Se ele estava morto, como eu poderia ouvir sua voz?” pensou. Pegou o aparelho prateado que guardara no bolso da camisa de Justin que vestia e discou o número que fazia uma foto dele aparecer na tela. Lutando com sua mão que tremia, colocou o aparelho contra a orelha e ouviu o chamado.
“Você ligou para Justin Bieber.” Ela pensou que seria a única frase que ouviria para o resto da vida, mas havia mais. “Eu te amo Barbz.” Só isso. Uma simples frase que fez todo o seu mundo desabar. Deixou que o aparelho caísse.
Não sabia o que pensar, o que fazer ou o que sentir. Caiu na terra macia, e com esse movimento, encontrou uma faca. Uma faca com fiapos da corda, a corda que o matara.
Não saberia viver sem a única pessoa que a trazia algum tipo de felicidade ao seu ser. Estava diante da maior decisão que já teve que tomar, com uma carta em uma mão e uma faca afiada na outra. Se levantou e ficou em frente ao seu amado.
- O que eu faço Justin? Você tem noção do que acabou de fazer? Tem? – não conseguia parar de chorar. – Você realmente acha que eu consigo continuar vivendo nesse mundo medíocre sem ter a única força que me mantinha viva? Você. Eu não te tenho mais. Não me resta mais nada. Não posso me agarrar a essa vida, mas posso ir junto com você. – apontou a faca para seu peito. – Te vejo lá em cima. – e apertou com toda a força que possuía o objeto pontudo contra seu coração, dando um último grito e fazendo o sangue escorrer por seu corpo.
O corpo sem vida da garota caiu sobre a terra úmida, sem deixar de segurar a carta. 


FIM


essa one shot foi escrita por Laura e Bruna. Melancólica, não é? Hahaha
marquem o quadradinho "oi eu li" se vocês leram essa fic e nos digam no twitter o que acharam, a opinião de vocês é importante! 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Out Of Town Girl


Out Of Town Girl

Sinopse: Um amor de adolescente pode não significar nada, pode ficar pra sempre no passado, correto? Então por que eu ainda a amo? Por que eu ainda me lembro de cada toque, beijo, arrepios... tudo? Por que penso nela com cada música, cada movimento de dança, cada aroma, cada par de olhos azuis que vejo? Eu vou esquecê-la. Não dá mais para viver assim, me remoendo no passado. Eu preciso esquecer. Preciso seguir em frente.
-

n/a voltei com mais uma fanfic pra vocês! vou fazer alguns esclarecimentos. A fic começa com eles mais novos. Eu inventei vários fatos, então não ache que eu quis respeitar cada detalhe da ascensão do Justin à fama porque foi necessário ajustar às minhas ideias. Imaginem a Hanna como a Ashley mesmo, como tá no banner, apenas tentem ajustar com a idade sei lá. Eu descrevo o cabelo loiro curto e com mechas rosas, é esse aqui
AH! Gostaria de informar que depois que eu enviar que postei essa sinopse, vou parar de avisar pra todo mundo no twitter a cada capítulo, o número de pessoas foi crescendo e eu to preguiçosa, enfim. lógico que se você me segue no twitter vai ver na timeline "OI POSTEI NA FIC link" mas não vou avisar pra cada pessoa. O esquema de leitura continua sendo o mesmo, marcar o quadradinho "oi eu li" no fim do capítulo e se quiser comentar o que achou ou aqui no blog ou no twitter pra gente conversar, mas não deixem de marcar o oi eu li porque é por ele que eu faço o controle de quantas pessoas leram e quando eu posso postar outro capítulo. última coisa: não exijam de mim pra postar um dia sim um dia não, eu to lerda pra escrever essa fic porque gosto de detalhes, faço parte de 3 fansites e agora to entrando no 3° ano do ensino médio então calm down, minha cabeça vai ta uma bagunça as always. ENFIM acho que é só isso, marquem o oi eu li se vocês forem ler essa fanfic, beijos @benzodrauhl.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Unknown - ONE SHOT


     Não era a primeira vez que eu fazia isso. Da outra vez dera certo, então por que não repetir a dose? Aqui eu estava, na suíte do hotel em Toronto com Chaz Somers. Eu realmente não sou o tipo de cara que vou dormir às onze da noite sem aproveitar a noite da cidade animada que é Toronto. Nem Chaz. Iríamos nos disfarçar e ir para algum bar desconhecido, algo de errado nisso? Tudo. Alguém liga? Eu não.
     Estava bem frio, o que facilitava nossos disfarces em 100%. Coloquei calças jeans, vans pretos, uma touca preta e casaco com capuz. Completei com óculos escuros, foda-se se estava de noite ou se eu estava parecendo um marginal, eu precisava esconder minha cara de anjo astro pop de algum jeito. 
     Nós dois estávamos prontos, com as identidades devidamente escondidas – Chaz também poderia ser reconhecido por alguma fã, o que seria bem desagradável, por isso ele também se disfarça.
- Pegou tudo? - perguntei, ele sabia do que eu estava falando. Sorriu de lado e tirou um saquinho com dois baseados do bolso. Era apenas algo que gostávamos de fazer de vez em quando, nada preocupante. - Vamos. 
     Abri a porta do quarto devagar, conferindo o corredor. Vazio.
     Descemos de escada até o térreo. A mesma dava em um lugar mais na lateral do saguão, que nos permitia sair pela grande entrada tranquilamente sem que ninguém notasse. Mesmo disfarçados, as pessoas poderiam desconfiar se saíssemos do elevador normalmente. Andamos por dois quarteirões e viramos em uma rua com alguns bares movimentados.
     Paraíso.
     Eu nunca poderia ir a um bar sendo eu mesmo, Justin Bieber. Talvez daqui uns 10 anos, quando tudo tiver perdido a graça e eu tiver passado da idade de curtir a vida. Escolhemos o primeiro, poucas luzes, algumas mesas e lugares vagos no balcão. Sentamos nos bancos altos e pedimos duas cervejas, ficando encostados no balcão observando o movimento. Muitas mulheres bonitas frequentavam o local, inclusive uma morena em especial me chamou atenção na pequena pista de dança em frente ao balcão, mas eu observaria mais um pouco antes de tentar algo, deveria ser o mais cuidadoso possível. 
     Avistei um aviso luminoso apontando para uma área para fumantes, sinalizei a Chaz que já foi se levantando com uma das mãos no bolso, já que a outra segurava a cerveja.
     Decidimos dividir um agora e deixar o outro para mais tarde. Chaz acendeu e deu a primeira tragada, me entregando depois. Quando acabamos, fiquei com a impressão de que a música estava mais alta e as luzes um pouco mais brilhantes, porém eu estava completamente lúcido, eu e Chaz não costumávamos nos afetar TANTO com o efeito da droga, apenas ficávamos um pouco mais animados.
     Voltamos ao balcão e pedimos outras cervejas. Com essa garrafa já no fim, avistei a morena com uma amiga loira. Eu gostava de morenas e Chaz de loiras, a oportunidade estava bem diante de nossos olhos. O dei uma ombrada e fiz um sinal com a cabeça. Ele assentiu. Pedimos mais quatro garrafas de cerveja, duas delas para oferecer às garotas, já que percebemos que as mesmas não estavam bebendo nada. 
     Tocava uma música do The Wanted, Invincible, a qual as duas tentavam dançar, mas foram impedidas por dois caras que as abordaram. Aquilo não duraria muito tempo, os dois pareciam chapados demais para conversar e conseguir que elas ao menos os respondessem. Eu e Chaz nos encostamos em uma pilastra perto e ficamos observando a cena por cerca de dois minutos. Elas os recusavam e eles continuavam insistindo. Chega, teremos que intervir. 
     Quando eu cismo com uma garota, não é um ridículo chapado que vai ficar no caminho, sinto muito.
     Fomos até lá e cutucamos o ombro de cada um, que viraram e nos encararam. Minhas suposições eram verdadeiras, seus olhos estavam muito vermelhos. Fico puto com isso, não sabe usar a droga direito não usa, cara! Vai ficar aí louco tentando pegar essas gostosas sem conseguir pronunciar uma palavra sem se enrolar na própria língua! Claro, elas super iriam querer transar com vocês!
     Já disse, cismei com a garota. 
     Fiz a minha melhor cara de mal e um sinal com a cabeça para eles saírem. Jurei que não seria o suficiente, mas por incrível que pareça, foi. Talvez pela minha aparência de marginal com aquela touca e capuz por cima. Nunca se sabe quando eu poderia ter uma arma escondida. Que vontade de rir. Eles as soltaram e saíram cambaleando até o bar em questão de dois segundos. A morena sorriu pra mim e levantou uma sobrancelha, com uma cara de dúvida. Eu já não estava mais de óculos escuros, o ambiente escuro fazia o trabalho de esconder um pouco meu rosto, mas continuava de touca e capuz, o que era o suficiente para ela me achar no mínimo estranho, porém continuava sorrindo. Ofereci a garrafa de cerveja, a qual ela pegou na hora e deu um gole. Vi Chaz conduzindo a loira para algum canto que não me preocupei em saber, tinha bem mais com o que me preocupar.
     Peguei em sua cintura a virando de costas para mim, começamos a andar e a conduzindo para um canto longe da movimentação. Quando chegamos a uma parede, a virei novamente para mim, encontrando seus olhos analisando meu rosto. Deus, permita que ela não seja uma de minhas fãs loucas, obrigado.
     Tomei um gole de minha cerveja, também a analisando e cheguei perto de seu rosto, para que ela me ouvisse.
- Qual é seu nome? - pergunta essencial.
- Barbara. O seu? - ela disse também perto da minha orelha. Eu mal havia conhecido a garota e já estava me arrepiando com a sua voz contra a minha orelha.
- J… Daniel. Danny. - quase falei meu nome real. Quase. Inventei um nome qualquer seguido de um apelido, espero que eu lembre dele depois se por um acaso eu estiver bêbado daqui a algumas horas.
- Hmm Danny... - ela pareceu um pouco desconfiada por eu ter me enrolado um pouco, mas não deu em nada.
     Ficamos conversando com respostas curtas por alguns minutos, até nossas cervejas acabarem. Tirei a garrafa verde vazia de sua mão e deixei junto com a minha em uma mesa perto dali. Agora com as mãos vazias, eu poderia a encurralar na parede ou algo do tipo, ela estava totalmente na minha, eu só precisava tomar a atitude.
     Coloquei uma mão espalmada na parede de cada lado do seu rosto e cheguei bem perto. Senti a sua respiração irregular batendo contra o meu rosto.
     Ela fechou os olhos e mexeu os lábios de um modo que me chamaram a beijá-la. E foi o que eu fiz. Iniciei o beijo calmamente, mas logo pegamos um ritmo mais rápido, movendo nossas línguas e lábios em uma velocidade impressionante.
- Danny. - ela murmurou, roçando seus lábios nos meus. Ah, é, eu deveria atender por aquele nome.
- Fala. - respondi.
- Vamos beber alguma coisa. - ela meio que ordenou, já saindo da minha frente e me puxando pela mão até o bar. Arrumei minha touca que ela havia tirado do lugar durante o beijo e segui o caminho.
     Pedi dois shots de tequila e o barman me atendeu prontamente, colocando os dois copinhos em nossa frente e enchendo até a boca, colocando também limão e sal ao lado. Sincronizadamente, colocamos sal entre o polegar e o indicador, lambemos e viramos os shots, mordendo uma das fatias de limão em seguida. Senti queimar dentro de mim, aquela era uma das minhas sensações preferidas no mundo. Olhei para Barbara e a vi apertar os olhos, depois vi uma expressão de alívio em seu rosto. Me virei para ela, queria conversar um pouco. E olha que isso é milagre pra mim, sou mais os atos físicos.
- Então Barbara… calma seu nome é muito grande, tem algum apelido que eu possa te chamar?
- Todos me chamam de Barbz. - ela disse, sorrindo. O sorriso dela era bonito.
- Ok Barbz… você mora aqui em Toronto?
 - Não, eu e minha amiga Candice estamos passando uns dias aqui, alugamos um apartamento. Nossa cidade é pequena então não tem muitas coisas pra fazer.
- De onde vocês são?
- De uma cidade a algumas horas daqui, você certamente não conhece. E você? É daqui?
- Hmm não, sou dos Estados Unidos. - menti. - Atlanta. - nem era tão mentira assim.
- Sei.
     Chaz surgiu com a garota do nada e nós quatro ficamos bebendo e conversando juntos. Estava tudo indo bem, quando vejo aquele filho de uma puta drogado do lado da Barbara. Ah não, foi fácil demais tirá-lo de lá àquela hora pra ser verdade. Ele ficou a olhando de cima a baixo e ela só não viu, pois estava de costas.
- Danny? Ta olhando o que? - ela perguntou, se virando na direção em que eu olhava.
- Ta olhando o que, otário? - a ignorei e dirigi a palavra diretamente a ele. 
     Ele se levantou do banco ao lado de Barbara e parou em minha frente, me olhando com os olhos ainda vermelhos.
- Vou te mostrar quem é o otário. - ele disse, virando um soco no lado esquerdo de meu rosto. Levei a mão ao local atingido imediatamente.
- Você me paga. - levantei e também o dei um soco. Rapidamente uma rodinha se formou a nossa volta, incentivando a briga. Olhei para o lado e vi Chaz brigando com o outro cara.
     Após mais dois socos de cada parte, Barbara entrou no meio de nós dois.
- Parem! - ela exclamou. No mesmo momento, ouvi sirenes de polícia. Fudeu. Olhei para Chaz, assenti, ele entendeu. Olhei para Barbara, peguei em sua mão e nós quatro saímos correndo do bar, por uma saída na lateral à que a polícia chegaria. Isso tudo levou segundos.
     Corremos por uns 2 minutos, até virarmos a direita em um beco onde não havia ninguém. Era meio escuro, ali estaríamos seguros. Recuperamos o ar, encostados ao muro, ofegantes. Do nada, começamos a rir.
     Esse não era o tipo de aventura que eu e Chaz buscávamos fugindo do hotel, mas foi bem melhor. Meu rosto deveria estar roxo e eu não sei como esconderia isso amanhã, mas deixaria esse pensamento pra depois, alguma coisa me dizia que essa noite estava longe de acabar.
- Vamos pro nosso apartamento. Não podemos correr o risco de ficar aqui e sermos encontrados por alguém que estava lá no bar. - Candice disse e Barbara concordou.
- Vocês estão de carro? - perguntei.
- É a dois quarteirões daqui. - Barbara disse, revirando os olhos.
- Como você queria que eu adivinhasse? Vamos.
     Saímos do beco olhando para os dois lados. Corremos até a rua que viraríamos e andamos mais os dois quarteirões, era na direção oposta ao hotel. Chegamos a um prédio não muito alto, quatro andares no máximo.
     Subimos e Candice destrancou a porta de um apartamento no terceiro andar. Quando alguém acendeu as luzes, vi meu reflexo em um espelho na sala e a marca vermelha em minha bochecha. Droga, estava latejando. Ficaria roxo.
- Seu rosto! - Barbara disse, chegando ao meu lado e tocando no hematoma.
- Ai! - reclamei.
- Deixa eu cuidar disso antes que fique roxo. Vem. - ela me puxou em uma direção que eu descobri ser a cozinha. - Senta aí. - fiz o que ela mandou e me sentei no balcão. Ela pegou um saco plástico e colocou algumas pedras de gelo, dando um nó e posicionando levemente no machucado em meu rosto. 
     Ficou colocando e tirando até eu conseguir aguentar a temperatura direto. Durante todo o procedimento, percebi que ela estava posicionada entre as minhas pernas e não pude deixar de me sentir hmm… excitado. Eu sou homem né, se eu tivesse com uma mulher dessas no meio de minhas pernas e não ficasse excitado, já podia me declarar viado.
Com o rosto bem perto do meu, ela disse:
- Você sabe que eu sei quem você é né? Não precisa mais fingir.
- Leonardo DiCaprio? - eu disse, a fazendo rir e rindo junto.
- Não, bobo!
- Então quem? - ok, se ela conhecesse um pouco de música pop e visse notícias de famosos, ela saberia quem eu sou, até porque eu já estava sem o capuz e minha touca estava meio bagunçada.
- Justin Bieber. - ela disse, tirando minha touca por completo. - Acho que você não precisa mais desses disfarces.
- Tem razão, sou eu. Decepcionada? - perguntei. Ela era um ano mais velha, talvez me achasse um pirralho magrelo.
- Eu saquei desde a hora que você afastou aquele sem noção de mim. Se eu estivesse decepcionada não teria deixado você me beijar. - me enchi de orgulho por um minuto. Essa garota maravilhosa percebeu que eu era "o cara que canta Baby" e não se afastou. Ótimo.
- Tá tão na cara assim? 
- Na verdade não. Você até que se disfarçou bem. Mas eu conheço bastante da música pop e logo reconheci.
- Entendi.
- E não se preocupe, eu não sou como nenhuma de suas fãs loucas.
- Como vou saber que não é?- levantei a sobrancelha, a desafiando.
- Tá duvidando de mim? Pra começar, se eu fosse, estaria surtando por você ter batido em um cara por mim e agora estar na minha cozinha comigo cuidando do seu rosto machucado.
- Ok, não precisa de mais motivos, eu acredito em você.
- E eu entendo que você saiu assim disfarçado para fugir delas e da mídia.
- Entende?
- Claro. Posso não ser famosa, mas estou na indústria. Sei como é ser perseguido dia e noite. Não que eu seja.
- Então só pra constar: você não está nem um pouco arrependida por ter ficado com "o cara que canta Baby" - fiz aspas com uma das mãos - e estar com ele na sua cozinha agora?
- Não. Aliás, eu ouvi seu último álbum e ele é bem legal.
- Obrigado. - sorri. – Mas, por favor, não vamos falar sobre isso.
- Só mais uma coisa. Não entendi até hoje por que a minha preferida não foi incluída no álbum.
- E qual é sua preferida? - perguntei, levantando uma sobrancelha e olhando em seus olhos. Ela chegou bem perto, com seus lábios próximos à minha orelha.
- Love me like you do… - sussurrou no ritmo da música. Ok, sem chances de eu conseguir me controlar depois dessa.
- Hold me tight and don't let go. - continuei em um sussurro, largando o saco de gelo e a puxando para um beijo em seguida.
     Mordi o seu lábio inferior, o puxando de leve e a apertei ainda mais contra meu corpo, isso porque ela estava no meio de minhas pernas. Certamente sentiu o volume que constava ali. Ela colocou os braços por cima de meus ombros, iniciando um beijo calmo, explorando cada parte de minha boca com sua língua.
- Vem. - ela disse, me puxando pela mão para que eu descesse do balcão. Foi me guiando pela sala e pelo corredor até a única porta aberta, que logo vi ser o seu quarto. A virei para mim, colando nossos corpos e a empurrando até a cama, onde quando caiu, deslizou até o travesseiro. Deitei-me por cima dela e voltei a beijá-la, oscilando entre sua boca e seu pescoço. Ela arfava enquanto eu descia os beijos até seu colo. Acho que eu falo por nós dois quando digo que não estamos muito afim de preliminares. Até porque eu não sabia que horas eram, mas já devia ser tarde e eu tinha que voltar ao hotel antes do amanhecer.
     Subi minhas mãos de sua cintura pela sua barriga por baixo da blusa, levantando a barra até a altura de seus seios. Enquanto passava as mãos por ali, a senti arranhar minhas costas por baixo de minha blusa, subindo-a ao mesmo tempo. Afastei um pouco nossos corpos para retirar a minha blusa e a vi tirando a dela. Fiquei hipnotizado por alguns segundos. Seu corpo era perfeito, bem mais perfeito do que podia ser visto antes com a roupa. Sem dúvida a mulher mais linda com quem eu já havia tido algo. 
     Eu até poderia parar e tirar os elogios apenas de meu pensamento e dizer para ela, mas no momento a minha vontade de afastar minha boca - agora colada em seus lábios - era zero. Tirei a minha carteira do bolso traseiro de minha calça e de lá, uma camisinha, a qual deixei ao nosso lado na cama. Desabotoei minhas calças e Barbara me fez o favor de puxá-la para baixo com seus pés. Tratei de puxar a sua saia brilhante colada em seguida, jogando-a longe. Passei a mão por suas pernas, me demorando em suas coxas e chegando em sua bunda, apertando. Gostosa.
- Você é… - meus olhos demoravam em cada ponto de seu corpo. Não terminei a frase, apenas colei nossos lábios e comecei um beijo veloz, necessário.
- Sou o que? - ela perguntou em um sussurro, com os lábios ainda colados aos meus.
- É… - eu mal conseguia falar, só queria beijá-la.
- Sou…
- Linda, perfeita. - finalmente terminei a frase, quando percebi que ela realmente queria que eu continuasse. Senti seus lábios curvarem em um sorriso quando ainda nos meus.
- Dizem que precisa ser bonita para ser modelo. - ela riu. Não acredito que ela tinha forças para fazer piadas em uma hora como essa. Ainda mais uma piada se achando tanto. Nossa, ela era realmente perfeita para mim. Nota mental: me certificar de que a verei novamente depois dessa noite.
     Ri junto com ela, soltando o ar que eu não fazia ideia de que estava prendendo.
     Olhei em seus olhos por um segundo e os vi brilhar. Desejo, talvez? Tenho certeza de que os meus também continham essa chama presente nos dela. Voltei a beijá-la violentamente e ela deu um fim à minha cueca preta. Desci lentamente a sua calcinha, a torturando e sentindo o resultado dessa tortura na força com que suas unhas arranhavam minhas costas. E ok, eu estava errado quando disse que ela não estava afim de preliminares. Em um impulso ela girou nossos corpos, ficando por cima e começou a distribuir beijos pelo meu corpo, chegando ao meu amigo lá embaixo. Ela o pegou e olhou para mim, como se pensando o que iria fazer comigo. Seja piedosa, por favor.
     Ou não.
     Depositou um beijo na ponta e passou a língua por toda a extensão, me fazendo soltar um gemido meio alto. Barbara se demorava tanto em suas ações que eu entrelacei meus dedos em seu cabelo, a orientando para certos pontos. Não dava mais. A puxei pelos braços de modo ao seu rosto ficar à frente do meu e vi seus lábios formarem um bico. Não podia deixar de retribuir brevemente o favor. Se fosse uma garota normal de uma noite, eu não me preocuparia, mas como mencionei antes, gostaria de reencontrá-la. Não poderia deixá-la frustrada. Olhei em seus olhos e quando ela menos esperava, a penetrei com dois de meus dedos. Ela soltou um gemido e em alguns movimentos, estava ofegante. Estimulei seu clitóris com meu polegar por mais alguns segundos, mas não a deixei chegar em seu limite. Retomei a minha posição por cima de seu corpo, coloquei a camisinha que havia deixado ali e a penetrei com força, sem aviso. 
     Eu aumentava o ritmo, e os gemidos - de ambos - também aumentavam gradativamente. Ela arranhava com suas unhas compridas todas as partes de meu corpo que estavam ao seu alcance.
     Fui diminuindo e aumentando o ritmo, a torturando um pouco. Ela suspirava a cada investida, o que me incentivava a ir mais fundo. Quando vi que estava chegando ao clímax, aumentei novamente a velocidade, me abaixando de modo a conseguir beijar seus seios e dar leves lambidas por ali. Gozei, mas fiz questão de não parar para satisfazê-la da mesma forma. Eu até que estava bondoso hoje. Quando ela chegou ao seu limite, caí por cima de seu corpo, exausto. Pensando que poderia machucá-la com meu peso, caí para ficar ao seu lado na cama. 

     Ela sorriu para mim e passou as unhas pelos fios molhados de suor do meu cabelo. Quando nossas respirações pareceram se normalizar, cheguei mais perto de seu rosto e a beijei, dessa vez mais calmamente.
     Ficamos vários minutos sem dizer nada. Até que eu me toquei de que deveria ir embora, mesmo contra minha vontade.
     Me sentei na cama e comecei a procurar minhas roupas, que não estavam tão longe. Vesti apenas a cueca e a calça, ainda estava com calor demais para o resto. Me apoiei por cima de Barbara para beijá-la mais uma vez, mas tudo que consegui foi um selinho enquanto a senti apalpar meu bolso traseiro em busca de algo. Tirou meu celular de lá e digitou algumas coisas.
- Você vai me ligar? - ela perguntou. - Ou fui só um caso de uma noite? - continuou.
     Como ela havia sido bem melhor que todas as outras, a resposta era meio óbvia.
- Lógico que vou te ligar. - ela sorriu com a minha resposta e devolveu o aparelho ao meu bolso.
- Então acho que você merece ganhar isso. - ela disse, me puxando pela nuca e colando nossos lábios, iniciando um beijo lento, daqueles que você fica querendo mais e mais a cada segundo que se passa.
     Separamos nossas bocas por falta de ar e eu me levantei.
- Tenho que ir.
- Tchau. - ela me mandou mais um beijo.
- Eu te ligo.
- Vou esperar.
     Analisei sua figura mais uma vez e saí do quarto, carregando o resto do meu disfarce.

hm... o que acharam? escrevi essa one shot no avião, e por incrível que pareça antes do escândalo das fotos do justin fumando haha vidente.
não pretendo fazer parte 2, antes que alguém pergunte, nem tem muita história pra alongar aí né? 
quotando a camila (mainedrauhl): fuck me hard before u go ao som de love me like you do. 
ai meu sonho, fim. 

espero que tenham gostado. se tiverem lido, favor marcar o quadradinho "oi eu li" e falar sobre o que achou comigo no twitter @benzodrauhl xx

att 15/01 acho que vocês me convenceram a fazer mais partes dessa one shot. gostei tanto dos personagens e vejo que vocês tambem gostaram, logo vou pensar em umas coisas e vou escrever, mas não vai ter uma trama, serão só encontros aleatórios dos dois

domingo, 30 de dezembro de 2012

Catching Feelings - ÚLTIMO CAPÍTULO

Chegamos ao fim de mais uma fanfic =[ enfim no final eu faço aquele textinho básico de despedida que vocês a-m-a-m, enjoy:

Durante o banho, não conseguia parar de pensar em como tudo tinha sido perfeito. Justin é maravilhoso.
(...)
Acordei no dia seguinte com meu celular tocando ensurdecidamente. Droga, eu havia esquecido de colocar no silencioso. Peguei com dificuldade o aparelho na mesinha de cabeceira e vi uma foto de Ashley fazendo careta no visor.
- An - atendi com o ótimo humor de quem acaba de ser acordada pelo celular.
- Bom dia flor do dia! Ótimo falar com você também. - Ashley respondeu, irônica.
- Você me acorda com esse celular me ensurdecendo após a melhor noite da minha vida e quer que eu seja simpática. - continuei falando com voz de morta.
- Ah é! Você e o Justin, ontem!! Você precisa me contar os detalhes.
- Eu não.
- Quer que eu pergunte pro Justin?
- Não.
- Então você me conta.
- Então vem aqui em casa porque eu to com preguiça de continuar segurando o telefone perto da minha orelha.
- Tá pra nascer alguém mais preguiçosa que você. E eu não vou aí porque você vai me encontrar mais tarde. Piscina na casa do Ryan, três da tarde.
- Que horas são?
- Meio-dia.
- Eu dormi demais.
- Novidade!
- Eu tenho acordado bem cedo nos últimos dias, ok? Ou você pensa que é a única que trabalha?
- É, e ontem você excedeu os seus limites... - ela sendo irônica novamente.
- Cala a boca Ashley!
- Tá, daqui três horas na casa do Ryan. Acho que ele ligou pro Justin então vocês provavelmente vão juntos.
- Ok, tchau.
Me levantei da cama, fiz um coque de um jeito qualquer em meu cabelo, escovei meus dentes rapidamente e saí do quarto assim mesmo.
- Primeira vez que você acorda depois de mim. - Justin disse quando nos encontramos na cozinha, vindo ao meu encontro.
- Bom dia! - minha voz saiu um pouco rouca.
- Bom dia linda. - ele sorriu, me dando um selinho. Estava mais carinhoso que o normal hoje: resultados da noite passada.
- O que tá fazendo?
- Esquentando as sobras de ontem.
- Macarrão com queijo?
- Exato. Quer?
- Tem o suficiente pra nós dois? To com fome.
- Tem bastante. Pega os pratos. - ele disse e eu peguei, colocando perto da panela para que ele nos servisse.
Sentamos no balcão para comer.
- O Ryan te falou algo sobre ir pra piscina da casa dele mais tarde? - perguntei.
- Sim, às três.
- Isso. Nós vamos juntos né?
- Claro que sim. - ele respondeu, me olhando como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. Talvez fosse mesmo óbvio, eu é que estava meio lerda.
(...)
Quando terminamos nosso almoço, era uma da tarde. Ficamos sentados no sofá vendo qualquer coisa na TV, eu estava tão mole e preguiçosa que parecia que havia passado a noite com meu amigo José (Cuervo) e não com meu namorado - lê-se bebido uma garrafa inteira de tequila -, porém não. Deitei no colo de Justin enquanto ele fazia cafuné em meus cabelos. Uma hora depois fui tomar banho e me vesti. Coloquei um biquíni de sutiã preto e calcinha azul escura, pegando um shorts colorido e uma blusa curta que deixava um pouco de minha barriga à mostra.
Olhei no relógio que faltavam 10 minutos para as três, então peguei tudo e saí do quarto. Dei de cara com Justin no corredor. Parecia que éramos cronometrados. Ele estava lindo com uma bermuda verde e sem camisa. Na verdade, ela estava pendurada em seu ombro, o que tornava a cena ainda mais sexy. Droga, eu tenho que parar de analisar tanto o corpo do meu namorado. Ou não.
- Pronta? - ele perguntou, colocando as duas mãos em minha cintura e subindo uma delas lentamente pela minha barriga à mostra, mordendo o lábio inferior.
- Sim, vamos?
- Vamos.
Ele pegou a chave do carro na mesinha da sala e nós saímos. Só de entrar no elevador senti meu corpo arrepiar em toda a sua extensão, lembrando de ontem.
(...)
Chegamos à casa de Ryan após algumas músicas no rádio do carro. Batemos o interfone e Ashley atendeu, abrindo o portão em seguida. A casa de Ryan não era uma daquelas casas enormes, mas era exatamente o tipo de casa que eu amava. Não muito grande, mas linda e cheia de detalhes. Ah, e uma piscina linda. Senti cheiro de churrasco, Ashley veio nos receber enquanto Ryan estava virando carnes na grelha.
Ficamos a tarde inteira na piscina, comendo, bebendo e rindo. Foi como um encontro de casais, já que estávamos apenas nós quatro. Mas claro, Ashley havia esquecido de mencionar isso no telefone mais cedo. Não que eu ligasse.
(...)
Já havia anoitecido e nós ainda estávamos na piscina. Na verdade eu tinha acabado de ir ajudar Ashley com algumas coisas na cozinha, enquanto contava a ela sobre a noite passada, inclusive ela também me contara sobre algumas coisas com Ryan. Quando voltamos, os dois estavam encostados no balcão e haviam acabado de virar shots de tequila.
- Que feio, bebendo sem nós. - Ashley disse e eu concordei, ficando ao lado de Justin.
- Não seja por isso. - Ryan respondeu, enchendo 4 copinhos. Sim, era ilegal menores de 21 anos, no caso eu e Justin, consumindo bebidas alcoólicas, mas ninguém precisava saber.
(...)
Após algum tempo, os casais se separaram, ficando Ashley e Ryan em uma das espreguiçadeiras e eu e Justin sentados na beira com os pés na piscina morna. Não falávamos nada, eu apenas fiquei deitada no ombro de Justin enquanto ele me dava na boca algumas colheradas de seu sorvete de flocos.
Quando o sorvete acabou, peguei o pote de sua mão e me levantei para deixá-lo no balcão, afim de evitar acidentes. Sim, eu sempre fui sistemática com vidro quebrando perto da piscina desde que pisei em alguns cacos quando pequena.
Quando voltei, ao invés de sentar-me ao seu lado, fiquei atrás dele, o abraçando e distribuindo leves beijos em sua nuca. Ele se levantou comigo e segurou forte em minha cintura, colando nossos lábios. Iniciou um beijo profundo, com necessidade.
Começou a andar de costas até a beira da piscina, me levantando. Entrelacei minhas pernas em seu quadril e me deixei levar por ele, que pulou na piscina em seguida. Continuamos nos beijando, mesmo embaixo d'água, parando apenas para recuperar o fôlego quando já de volta à superfície. Após alguns minutos, parti o beijo em vários selinhos e fiquei olhando em seus olhos mel, que brilhavam fixos aos meus.
Ele ficou comigo no colo, como uma princesa, enquanto fazia brincadeira fingindo que ia me afundar, até ficar quieto olhando fixamente para mim.
- O que foi? - perguntei, rindo.
- Nada. - ele disse, mudando a expressão. Vi que ele escondia algo.
- Fala o que é. - insisti, colocando a mão em seu rosto e olhando em seus olhos que desviaram por alguns segundos.
- É que...
- O que Biebs?
- Ás vezes eu tenho medo de te perder. - fiquei em choque por segundos com o que ele havia dito, logo retomando a minha postura de olhar em seus olhos.
- Essa provavelmente foi a coisa mais burra que você já disse.
- Por que? Eu já te perdi uma vez.
- Então nós vamos realmente discutir as probabilidades de nos separarmos de novo? Daquela vez eu não estava pronta para esse compromisso. Na verdade eu não conseguia enxergar outras pessoas porque estava presa no passado. Mas quando abri meus olhos e vi o garoto maravilhoso que você é, não precisei pensar duas vezes para saber o que eu queria. Aí eu tive que esperar você estar certo de que eu te queria. Então, depois de todas as reviravoltas, nós estamos mais juntos do que nunca, e eu te digo: a probabilidade de nos separarmos é zero. Isso significa que você vai ter que me aturar por muito, muito tempo. - eu disse tudo praticamente sem respirar. Vi um sorriso enorme surgir em seus lábios, que me fez sorrir também, como sempre.
- Relaxa, eu ainda tenho o resto da minha vida pra te aturar.
- Te amo.
- Eu também, meu amor. Muito. - ele disse, soltando minhas pernas e transferindo as mãos para minha cintura, onde apertou colando nossos corpos e consequentemente nossos lábios em um beijo. Um beijo lento. Sua língua reconhecia cada ponto de minha boca, transmitindo aquelas sensações maravilhosas que eu sentia apenas com o toque dela na minha.
Ele subiu uma de suas mãos para a minha nuca e eu coloquei os meus dois braços sobre seu pescoço, partindo o beijo por alguns segundos e encostando nossas testas, olhando em seus olhos. O brilho da lua cheia refletia na água que refletia em nossas peles, o deixando ainda mais lindo, se possível.
Encerrei novamente a distância entre nossos lábios, iniciando um beijo mais rápido dessa vez, mas ainda sim explorando cada ponto da perfeição que havia bem em minha frente. E meu, ele era só meu.

Esse foi apenas o início de uma história de amor que pode durar para o resto de suas vidas. Não há fim para dois jovens apaixonados. Apenas novos começos. 
FIM

Por favor, por mais bobo que seja eu chorei escrevendo isso. Quando não né hahaha essa sou eu, a Laura escritora sentimental puro mel que vocês devem amar muito para ter a paciência de acompanhar as minhas fics até o fim. Olha, marquem o bendito quadradinho aí e me digam o que acharam, eu espero de verdade que vocês tenham gostado. Odeio fins. Mas como eu disse ali em cima, não há fins, apenas novos começos. Mas não, essa fic não terá nenhuma temporada a mais, acabou por aí. 
Agora vamos para as notícias boas, tenho duas fics em andamento, porém com todo o distúrbio da perda do pendrive, eu tenho que reescrevê-las. At least eu já tenho a ideia toda na minha cabeça. Vocês vão ter que ter paciência, agora é fim de ano, eu vou passar com minha mãe no sítio e tal e depois eu vou para Nova York e Hawaii. Volto dia 11 de janeiro e pretendo começar a reescrever a fic. O nome da próxima é Out Of Town Girl. Se eu conseguir internet lá na viagem, eu tento postar o banner com a sinopse pra vocês, ok? Tenho que trabalhar nisso haha. Aliás, também to escrevendo uma one shot bem legal que se eu conseguir terminar posto nesse meio tempo. E quando eu for postar tanto a one shot quanto a sinopse de OOTG, vou avisar no twitter pras mesmas que já aviso, se tem alguém pra adicionar nessa lista fale agora ou cale-se para sempre me manda no twitter algo tipo "me põe na lista das fanfics!!" e eu coloco.
Enfim, thoughts on catching feelings? Me digam aqui nos comentários ou pelo Twitter @benzodrauhl, que eu prefiro, aí dá pra gente conversar sobre xD amo vocês, se eu não conseguir passar aqui antes de já ser 2013, feliz ano novo! <3333

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Catching Feelings - CAPÍTULO 29

o capítulo anterior foi fofo, esse é mais ainda. fofo em outros sentidos rsrsrs  ps: penúltimo capítulo

- Vocês são impossíveis! – minha mãe disse rindo enquanto guardava as coisas nos armários. 
Acordei no dia seguinte e tinha que passar na gravadora, já que disse que havia uma música a gravar. Sim, aquela que cantei para Justin. Tomei um banho quente e fui até a janela checar a temperatura. Miami tinha sempre um clima agradável, mas hoje estava um pouco frio comparado aos outros dias. Me vesti e fui até a cozinha. Comi uma torrada com suco de laranja de café da manhã e voltei no quarto para escovar os dentes e buscar minha bolsa. Olhei para o quarto de Justin e vi a porta fechada. Ele sempre acorda tarde, preguiçoso. Peguei a bolsa e a chave do carro e fui para a gravadora.

- Bom dia!!! – disse adentrando a sala onde parte da equipe se encontrava.
- Bom dia! Bom humor? – Fredo perguntou enquanto rodava em uma cadeira giratória.
- Super bom humor!
- Algum motivo?
- Todos. Vai, vamos gravar essa música.
- Além de bem humorada está apressada para trabalhar, agora sim. Justin tá te fazendo bem.
- É, nós estamos bem. – eu confirmei, deixando a bolsa em uma cadeira, pegando o headphone e entrando no estúdio. Sim, Justin era o motivo do meu bom humor, sempre. – When I Look At You. – eu disse e comecei a cantar após a confirmação do produtor.
Depois de alguns versos eles decidiram que eu gravasse a parte instrumental no piano antes de gravar a parte vocal, então fomos para uma outra sala. Fizemos essa parte em 2 horas, demorou um pouco por eu ter feito tudo no violão antes e passar para outro instrumento poderia ser bem demorado. Fizemos uma pausa e eu fiquei comendo algumas frutas antes de gravar a parte vocal.
- Blair, tem um idiota te ligando. – Fredo veio em minha direção com o meu celular em sua mão, rindo. Vi a foto de Justin na tela e puxei o celular de sua mão, virando as costas e indo para fora da sala para atender. 
- Hey babe. – atendi. 
- Bom dia, caiu da cama?
- Acordei cedo pra vir pra gravadora.
- Ah, não sabia que você ia gravar hoje. 
- Esqueci de te falar. Acordou agora?
- Acabei de levantar, não te vi em casa e resolvi ligar. Vamos almoçar juntos? 
- Sim! Me encontra aqui? 
- Ok, depois do almoço eu vou gravar também. 
- Te espero aqui então.
- Vou tomar banho e já vou. Te amo. 
 - Eu também, beijos. – desliguei a ligação. 
Fui gravar a música, sempre voltando várias vezes em alguns versos necessários. Quando já estava no final, vi Justin passar pela porta. Nossos olhares se encontraram e meus lábios se curvaram em um sorriso instantaneamente. Eu continuei cantando até terminar completamente, isso levou uns 20 minutos. Saí do estúdio e abracei Justin, que estava parado me olhando sorrindo como um bobo. Talvez pelo fato de a música ser pra ele e ele saber bem disso. 
Ele me apertou em seu abraço, depositando um beijo no alto de minha cabeça. 
- Não sei se é possível, mas eu só me apaixono cada vez mais por você. – ele sussurrou em minha orelha e eu sorri, o dando um selinho. – Essa música é perfeita.
- Não tanto quanto a que você fez pra mim. 
- As duas se completam. 
- Ei pombinhos, vocês tão se grudando no meio do estúdio. – ouvi a voz de Fredo.
- Tá na hora de arranjar uma namorada, Fredo. - Justin disse, revirando os olhos. – Pronta pra almoçar? – ele se voltou para mim. 
- Sim, onde vamos?
- Onde você quiser. 
- Tá, então vamos comer risoto de cogumelos em Miami Beach. – eu disse, rindo, sabendo da sua aversão à cogumelos desde um dia que o vi esconder a cara na almofada por sentir o cheiro de uma refeição com eles. 
- Eca, nunca!
- Eu sei, comida japonesa?
- Agora sim. 
- No seu carro. – eu disse, pegando em sua mão e o puxando para fora. 
Fomos para o nosso restaurante japonês favorito e almoçamos. 
Quando saímos do restaurante, demos alguns autógrafos e tiramos fotos com fãs, alguém devia ter espalhado nossa localização mas como eu disse antes: nós não nos importávamos, tínhamos prazer em atender nossos fãs. 
- Obrigada pelo almoço, amor. – eu disse, o dando um selinho quando entramos no carro. 
- Amor? Você nunca me chamou de amor. – ele disse, me dando mais um selinho.
- Pois estou chamando agora. – ele sorriu. 
- Te amo. 
- Eu também, lindo. 
- Você tá cheia de elogios hoje, aconteceu alguma coisa de diferente?
- Não posso estar de bom humor e elogiar o meu namorado? Por que todo mundo fala eu to bem humorada demais hoje? Eu sou grossa geralmente?
- Er.. Ás vezes. 
- Bieber! – o dei um tapa no peito.
- Pronto, acabaram os apelidos. 
- Você me chama de grossa e quer que eu continue com os apelidos fofos?
 - Não te chamei de grossa, é que hoje você tá diferente. O que aconteceu de tão bom pra você estar tão feliz?
- Você aconteceu seu idiota! To toda feliz porque to com você e sou julgada, não mereço isso. 
- Não merece mesmo. – ele chegou perto de mim para me beijar. Eu recuei fazendo um draminha e rindo da cara de bobo dele, logo o beijando depois. 
Voltamos para o estúdio e eu fiquei assistindo Justin gravar a música que havia escrito para mim, “Fall”. A música era perfeita e com a voz dele ficava melhor ainda. Depois de algumas horas, quando ele terminou de gravar, nós voltamos para casa. Em carros diferentes, já que cada um tinha vindo com o seu. Estacionamos na garagem do prédio e nos encontramos na entrada do elevador. Quando chegou, Justin me abraçou por trás, me empurrando para dentro do cubículo. Não sei se de propósito ou não, ele me encurralou entre o espelho e seu corpo. 
- Estamos sozinhos, em um cubículo chamado elevador. – ele sussurrou perto de meus lábios e mordeu de leve a minha bochecha.
- Ah, não me diga que estamos no elevador! – ironizei, colocando os braços por cima de seus ombros. 
- Depois diz que não é grossa!
- Amorzinho, lindinho, fofinho, eu sou grossa mesmo foi assim que você me conheceu! – dei um beijo no canto de sua boca.
- Não pense que eu to reclamando, adoro quando você é grossa. 
- Ah é? – eu perguntei, o empurrando com força. Ele murmurou um “ai” e voltou a me encurralar em questão de segundos. 
- É. – ele riu - Já fez o que não devia dentro de um elevador? – ele perguntou com um sorriso malicioso nos lábios. 
- Não. – disse, entrando na brincadeira e o beijando. 
Ouvimos o elevador dizer “décimo segundo andar” e paramos de nos beijar, já sem ar. 
- Será que sua mãe tá em casa? – perguntei, o empurrando para fora do elevador. 
- Acho que não, vamos ver. – ele pegou as chaves e abriu a porta. – Mãe? – gritou, sem obter resposta. Correu até o corredor para ver se ela estava no quarto dela. Enquanto isso fui até a cozinha beber alguma coisa. 
Mal tomei um gole de meu suco, ainda com a geladeira aberta e Justin chegou me abraçando por trás.
- Ela não tá aqui. – ele sussurrou em minha orelha e me virou para ele, me encostando contra a geladeira aberta. Pegou o copo de suco de minha mão e bebeu o resto, deixando o copo vazio na bancada ao lado da geladeira. 
- Ei, eu tava bebendo isso! – exclamei, nós já estávamos bem próximos um do outro.
- Não tá mais. 
- Agora que você roubou meu suco, vai ter que fazer alguma coisa para se redimir. 
Ele riu e colocou uma das mãos em meu rosto, me beijando calmamente. Foi como um choque térmico quando a sua língua entrou em contato com a minha. Não sei porquê, mas toda vez que ele me beijava era assim. 
- Justin, tá gelado aqui. – reclamei, já que eu estava praticamente dentro da geladeira. 
- Não seja por isso. – ele disse e me carregou pela cintura, girando e me colocando sentada no balcão central da cozinha, voltando a me beijar, dessa vez mais rapidamente. 
Como ele estava mais baixo que eu agora que eu estava sentada no balcão, eu conseguia colocar mais intensidade em nosso beijo. Fiz isso com uma mão em seu ombro e a outra passando as unhas pela sua nuca, sentindo-o arrepiar. 
Ok, se ontem eu achava que não estava preparada, hoje o desejo estava explodindo dentro de mim. Desci do balcão em um pulo, ainda agarrada ao seu pescoço. Ele me abraçou pela cintura e foi andando comigo para fora da cozinha, enquanto beijava meu pescoço. Senti mais uma vez um volume mais abaixo, o que aumentou ainda mais o fogo passando por cada ponto de meu corpo. 
Após bater em todas as paredes possíveis, chegamos a um quarto – o de Justin. Ele fechou a porta e a trancou, nos jogando na cama em seguida. Nós ficamos nos beijando por mais um tempo, nos girando pela cama. Ele separou nossos lábios, olhando em meus olhos com um pouco de dúvida. Mordi meu lábio inferior e assenti para ele, que deu um sorriso. Voltei a beijá-lo. Ele puxou a barra da minha blusa para cima, só partindo o beijo para tirá-la por inteiro. No meio de nossas carícias, ouvi a campainha tocar. Logo agora. Olhei para Justin e ele tentou ignorar a campainha e voltar para mim. Eu segurei em seu ombro o impedindo de fazer isso.
- Pode ser sua mãe.
- Ela tem a chave, e só volta mais tarde. Deve ser uma pessoa qualquer, deixa tocar. – ouvi tocarem mais uma vez.
- Pode ser importante, vai lá atender. – eu disse, saindo de cima dele e me sentando na cama. 
- Er... – balbuciou, olhando para baixo. Vi o volume por baixo da sua calça e entendi o que ele quis dizer. 
- Hmm ok, eu vou. – disse, prendendo o riso. Tocaram a campainha de novo. – Droga. – murmurei. Vesti a minha blusa e saí do quarto de Justin, indo até a sala. 
Abri a porta e vi um ser de cabelos loiros me encarando de cima abaixo com aqueles olhos azuis.
- Não acredito.
- Atrapalhei alguma coisa? – Ashley disse, fazendo um sinal de que meu cabelo estava bagunçado.
- Mais ou menos, por que está aqui?
- A gente tinha combinado de ir ao shopping, esqueceu? Como você não atende seu celular decidi vir te buscar, mas...
- Mas eu to meio ocupada. Desculpa, esqueci completamente, podemos ir outro dia?
- Calma, você e o Justin estão...
- Você atrapalhou, então tchau. – a interrompi antes que ela pudesse terminar a frase. 
- Não creio, finalmente! 
- Tchau Ashley! – fechei a porta na cara dela e voltei ao quarto, entrando a dando de cara com um Justin jogado na cama mexendo no celular. Tranquei a porta do quarto e fui para a cama, deitando por cima dele. 
- Quem era na porta? – ele perguntou, largando o celular e olhando para mim. – A Ashley. – revirei os olhos. – Já mandei ela ir embora, onde paramos?
- Hmm... para começar, você estava sem isso. – ele disse, mordendo o lábio e tirando a minha blusa. 
Fiz o mesmo com a dele, que levantou os braços para ajudar. Arranhei seu abdômen e ele soltou um gemido fraco, apenas audível por eu estar bem próxima a sua boca. Ergui uma sobrancelha, olhando em seus olhos. Ele pousou a mão em meu rosto e inclinou a minha cabeça levemente para o lado, tocando meu pescoço com seus lábios macios, dando beijos e leves chupões. Ele tirou as mãos respectivamente de meu rosto e do meu pescoço para colocá-las em minha cintura e me puxar mais ainda contra seu corpo. Senti aquele volume tocar novamente contra mim, estava ficando cada vez mais difícil de me controlar. 
Caí para o lado me arrastando na cama até ficar com a cabeça no travesseiro, esperando que ele viesse para cima de mim. Ao invés de vir direto, ele se ajoelhou ao meu lado e se abaixou para me dar um selinho; depois percorrendo meu corpo com o olhar, me causando um pouco de vergonha. Apertei os olhos por isso e ele pareceu perceber, pois colocou a mão em meu rosto, me dando um beijo breve e olhando em meus olhos em seguida, tentando me passar confiança. É óbvio que eu confiava nele. 
Ele apertou minha coxa por dentro, mas a calça preta que eu usava não me permitia sentir direito essa carícia. Abri o botão e o zíper da mesma, o ajudando a tirá-la, já que ele já havia se movimentado com esse objetivo – como a calça era justa, demoraria se ele fizesse tudo sozinho. 
POV JUSTIN
Observei por alguns segundos a sua pele branquinha, agora coberta apenas pela calcinha e sutiã combinando em um tecido azul claro com rendas. Só de olhá-la eu já era capaz de sentir o desejo fervendo dentro de mim. O melhor de tudo era olhar para Blair e saber que agora ela é minha. Fiquei por cima dela, beijei seu colo, seu pescoço e novamente seus lábios. Tomei a liberdade de sentir seus seios por cima do sutiã enquanto a beijava, ela soltou gemidos abafados entre o beijo com meus toques. Separei nossos corpos e retirei minha calça jeans, que já apertava devido ao volume que podia ser encontrado na parte inferior de meu corpo. Vi Blair morder os lábios com meu movimento rápido para retirá-las e voltar a colar nossos corpos. A ouvi gemer novamente, talvez pelo toque de meu membro em sua intimidade apenas separados pelos tecidos de minha cueca e sua calcinha. Ri com minha boca na sua, soltando o ar que eu nem sabia que estava prendendo. Girei nossos corpos, a deixando por cima e tateando a pele macia de suas costas em busca do bendito fecho do sutiã. Ela percebeu a minha dificuldade e partiu o beijo, rindo, se sentando em minhas pernas e abrindo o fecho com facilidade, jogando a peça azul para longe dali. É, confesso que eu não possuía muita habilidade com esses fechos complicados. Quando ela caiu novamente sobre mim, senti seus seios macios chocarem contra meu peito; estava ficando cada vez mais difícil controlar o desejo que sentia. Inclusive acho que eu não precisava mais controlar. 
Estiquei o braço para fora da cama, alcançando o chão e encontrando a minha calça que eu havia jogado ali poucos minutos antes. Peguei a carteira no bolso traseiro com um pouco de dificuldade. Parti nosso beijo e virei meu rosto para achar o que eu procurava. Enquanto isso Blair beijava meu pescoço e toda a extensão de meu tronco, o que tornava tudo bem mais difícil. Finalmente encontrei a camisinha em um dos compartimentos de minha carteira, colocando-a do nosso lado na cama. Voltei a dar atenção à Blair, buscando sua boca para beijá-la mais ainda. Eu não cansava do seu beijo. 
Sem parar o beijo, aproveitei o pequeno espaço entre nossos corpos para puxar o elástico de sua calcinha para baixo. Ela moveu suas pernas, me ajudando a retirá-la. Passei meus dedos de leve por sua virilha e ela apertou meus ombros com as unhas, ao mesmo tempo que soltou um gemido abafado entre o beijo. Sua reação foi tão boa que eu não pude deixar de fazer mais uma vez, mas indo um pouco mais abaixo, tocando a sua intimidade. Ela gemeu novamente, me levando a loucura só com esse som. 
POV BLAIR
Justin aprofundava cada vez mais o beijo enquanto me tocava mais abaixo, me levando a loucura. Eu não poderia deixar de devolver na mesma moeda. Dei um impulso e nos girei na cama, deixando-o por cima. Segurei seu rosto por alguns segundos, passando minhas mãos pelos fios suados de seu cabelo. Desci minhas mãos pelo seu corpo usando as unhas, chegando até o elástico de sua cueca boxer. Apertei seu membro ereto por cima do tecido com uma mão, -Céus, era grande. Detalhe. - arrancando um gemido de seus lábios e depois desci a última peça de roupa rapidamente. 
Apertei mais uma vez e ele partiu o beijo, olhando em meus olhos. Soltei uma risada e espalmei minhas duas mãos em seu peito, enquanto ele segurava em meu rosto. 
- Chega. – ele disse, ofegante. 
Peguei a camisinha que estava ao meu lado e dei para Justin. Ele me lançou outros daqueles olhares confusos, meio que pedindo permissão. Não é possível que ele ainda tinha dúvidas do quanto eu queria isso! 
Eu assenti e dei um tapinha em seu peito, querendo mandar que ele fosse logo com isso. Ele se ajoelhou na cama com uma de minhas pernas entre seus joelhos e colocou a camisinha em questão de segundos, voltando para cima de mim. Colou nossos lábios e me penetrou. Mordi seu lábio com força pelo primeiro movimento. Soltei um gemido. Nossos corpos se encaixavam perfeitamente, logo pegamos o ritmo. Ocupei minhas mãos arranhando suas costas enquanto ele segurava em minha cintura para ir mais fundo. Era um prazer surreal, não me lembrava de ter me sentido assim nas outras vezes. Com Justin era diferente, nada poderia ser igualado àquilo.
Após alguns minutos daquele ritmo perfeito que havia entre nós dois, arqueei minhas costas contra a cama. Me contorci e para não o machucar com minhas unhas, apertei o lençol, chegando ao meu limite. O corpo de Justin caiu sobre o meu, estávamos exaustos. O vi levantar rapidamente e entrar no banheiro, provavelmente para descartar a camisinha usada. Me cobri com o lençol que antes eu puxava e ele voltou, de cueca, se deitando ao meu lado. Justin sorria e eu não pude deixar de sorrir junto, me aconcheguei em seu peito nu. Entrelaçou os dedos de uma mão aos meus e com a outra afagou meus cabelos, me fazendo cair no sono. 

- Blair. Amor, acorda. – acordei com Justin sussurrando com aquela voz rouca em minha orelha. Me arrepiei. Abri os olhos lentamente, pousando a mão sobre seu rosto. 
- Lindo. – o elogio saiu sem nem pensar. Ele era de fato lindo. Minha voz também saiu um pouco rouca. – Que horas são? 
- Nove. Ainda bem que minha mãe não chegou. 
- Mas ela pode chegar a qualquer momento, meu deus, eu tenho que ir pro meu quarto. – levei um susto ao me lembrar de que estava nua deitada na cama de Justin quando Pattie poderia chegar e nos flagrar.
- Calma. 
- Calma nada, imagina se ela pega a gente aqui! – me sentei na cama, ainda coberta com o lençol. Achei minhas roupas íntimas no chão ao lado da mesma e comecei a vesti-las. Justin me deu minha blusa e minha calça, as quais eu também coloquei em segundos. Ele já estava vestido apenas com a bermuda que estava antes. 
Quando eu já estava pronta para me levantar, Justin me puxou em um abraço, beijando o topo de minha cabeça. 
- Eu te amo, sabia?
- Sabia. Mas eu te amo mais. – o beijei brevemente. – Tenho que ir. Você bem que podia fazer algo para comermos, to faminta. 
- Eu sei, também to. 
- Só preciso de um banho. – o dei alguns selinhos, me levantando da cama. 
- Minhas habilidades culinárias são vastas. – ele riu. – Vou preparar minha especialidade: macarrão com queijo. 
- Hmm, meu estômago agradece. – fomos andando até a porta do quarto. – Certeza que a sua mãe ainda não chegou né? 

- Absoluta. – ele abriu a porta do quarto e conferiu mais uma vez o corredor. Me guiou para fora e eu o dei um beijo rápido, indo correndo para o meu quarto em seguida, direto para o chuveiro.
Durante o banho, não conseguia parar de pensar em como tudo tinha sido perfeito. Justin é maravilhoso.

tá aí, o capitulo que eu tenho certeza que muitas de vocês esperavam! hahaha eu fiquei muito tempo escrevendo tentando ao máximo detalhar bem, espero que tenham gostado =]]
marquem o oi eu li e comentem por favor!! quero muito saber o que vocês acharam! 
e esse foi o penúltimo capítulo, não sei quando vou postar o último, tenho que escrever, muita gente votou em natural e muita gente votou em meloso, vou tentar mesclar os dois. enfim xx lau @benzodrauhl