Não era a primeira vez que eu fazia isso. Da outra vez
dera certo, então por que não repetir a dose? Aqui eu estava, na suíte do hotel
em Toronto com Chaz Somers. Eu realmente não sou o tipo de cara que vou dormir
às onze da noite sem aproveitar a noite da cidade animada que é Toronto. Nem
Chaz. Iríamos nos disfarçar e ir para algum bar desconhecido, algo de errado
nisso? Tudo. Alguém liga? Eu não.
Estava bem frio, o que facilitava nossos disfarces em
100%. Coloquei calças jeans, vans pretos, uma touca preta e casaco com capuz.
Completei com óculos escuros, foda-se se estava de noite ou se eu estava
parecendo um marginal, eu precisava esconder minha cara de anjo astro
pop de algum jeito.
Nós dois estávamos prontos, com as identidades
devidamente escondidas – Chaz também poderia ser reconhecido por alguma fã, o
que seria bem desagradável, por isso ele também se disfarça.
- Pegou tudo? - perguntei, ele sabia do que eu estava
falando. Sorriu de lado e tirou um saquinho com dois baseados do bolso. Era
apenas algo que gostávamos de fazer de vez em quando, nada preocupante. -
Vamos.
Abri a porta do quarto devagar, conferindo o corredor.
Vazio.
Descemos de escada até o térreo. A mesma dava em um
lugar mais na lateral do saguão, que nos permitia sair pela grande entrada tranquilamente
sem que ninguém notasse. Mesmo disfarçados, as pessoas poderiam desconfiar se
saíssemos do elevador normalmente. Andamos por dois quarteirões e viramos em
uma rua com alguns bares movimentados.
Paraíso.
Eu nunca poderia ir a um bar sendo eu mesmo, Justin
Bieber. Talvez daqui uns 10 anos, quando tudo tiver perdido a graça e eu tiver
passado da idade de curtir a vida. Escolhemos o primeiro, poucas luzes, algumas
mesas e lugares vagos no balcão. Sentamos nos bancos altos e pedimos duas
cervejas, ficando encostados no balcão observando o movimento. Muitas mulheres
bonitas frequentavam o local, inclusive uma morena em especial me chamou
atenção na pequena pista de dança em frente ao balcão, mas eu observaria mais
um pouco antes de tentar algo, deveria ser o mais cuidadoso possível.
Avistei um aviso luminoso apontando para uma área para
fumantes, sinalizei a Chaz que já foi se levantando com uma das mãos no bolso,
já que a outra segurava a cerveja.
Decidimos dividir um agora e deixar o outro para mais
tarde. Chaz acendeu e deu a primeira tragada, me entregando depois. Quando
acabamos, fiquei com a impressão de que a música estava mais alta e as luzes um
pouco mais brilhantes, porém eu estava completamente lúcido, eu e Chaz não
costumávamos nos afetar TANTO com o efeito da droga, apenas ficávamos um pouco
mais animados.
Voltamos ao balcão e pedimos outras cervejas. Com essa
garrafa já no fim, avistei a morena com uma amiga loira. Eu gostava de morenas
e Chaz de loiras, a oportunidade estava bem diante de nossos olhos. O dei uma
ombrada e fiz um sinal com a cabeça. Ele assentiu. Pedimos mais quatro garrafas
de cerveja, duas delas para oferecer às garotas, já que percebemos que as
mesmas não estavam bebendo nada.
Tocava uma
música do The Wanted, Invincible, a qual as duas tentavam dançar, mas foram
impedidas por dois caras que as abordaram. Aquilo não duraria muito tempo, os
dois pareciam chapados demais para conversar e conseguir que elas ao menos os
respondessem. Eu e Chaz nos encostamos em uma pilastra perto e ficamos
observando a cena por cerca de dois minutos. Elas os recusavam e eles continuavam
insistindo. Chega, teremos que intervir.
Quando eu
cismo com uma garota, não é um ridículo chapado que vai ficar no caminho, sinto
muito.
Fomos até lá
e cutucamos o ombro de cada um, que viraram e nos encararam. Minhas suposições
eram verdadeiras, seus olhos estavam muito vermelhos. Fico puto com isso, não
sabe usar a droga direito não usa, cara! Vai ficar aí louco tentando pegar
essas gostosas sem conseguir pronunciar uma palavra sem se enrolar na própria
língua! Claro, elas super iriam querer transar com vocês!
Já disse,
cismei com a garota.
Fiz a minha melhor cara de mal e um sinal com
a cabeça para eles saírem. Jurei que não seria o suficiente, mas por incrível
que pareça, foi. Talvez pela minha aparência de marginal com aquela touca e
capuz por cima. Nunca se sabe quando eu poderia ter uma arma escondida. Que
vontade de rir. Eles as soltaram e saíram cambaleando até o bar em questão de
dois segundos. A morena sorriu pra mim e levantou uma sobrancelha, com uma cara
de dúvida. Eu já não estava mais de óculos escuros, o ambiente escuro fazia o
trabalho de esconder um pouco meu rosto, mas continuava de touca e capuz, o que
era o suficiente para ela me achar no mínimo estranho, porém continuava sorrindo.
Ofereci a garrafa de cerveja, a qual ela pegou na hora e deu um gole. Vi Chaz
conduzindo a loira para algum canto que não me preocupei em saber, tinha bem mais
com o que me preocupar.
Peguei em
sua cintura a virando de costas para mim, começamos a andar e a conduzindo para
um canto longe da movimentação. Quando chegamos a uma parede, a virei novamente
para mim, encontrando seus olhos analisando meu rosto. Deus, permita que ela
não seja uma de minhas fãs loucas, obrigado.
Tomei um
gole de minha cerveja, também a analisando e cheguei perto de seu rosto, para
que ela me ouvisse.
- Qual é seu nome? - pergunta essencial.
- Barbara. O seu? - ela disse também perto da minha
orelha. Eu mal havia conhecido a garota e já estava me arrepiando com a sua voz
contra a minha orelha.
- J… Daniel. Danny. - quase falei meu nome real. Quase.
Inventei um nome qualquer seguido de um apelido, espero que eu lembre dele
depois se por um acaso eu estiver bêbado daqui a algumas horas.
- Hmm Danny... - ela pareceu um pouco desconfiada por
eu ter me enrolado um pouco, mas não deu em nada.
Ficamos
conversando com respostas curtas por alguns minutos, até nossas cervejas
acabarem. Tirei a garrafa verde vazia de sua mão e deixei junto com a minha em
uma mesa perto dali. Agora com as mãos vazias, eu poderia a encurralar na
parede ou algo do tipo, ela estava totalmente na minha, eu só precisava tomar a
atitude.
Coloquei uma
mão espalmada na parede de cada lado do seu rosto e cheguei bem perto. Senti a
sua respiração irregular batendo contra o meu rosto.
Ela fechou
os olhos e mexeu os lábios de um modo que me chamaram a beijá-la. E foi o que
eu fiz. Iniciei o beijo calmamente, mas logo pegamos um ritmo mais rápido,
movendo nossas línguas e lábios em uma velocidade impressionante.
- Danny. - ela murmurou, roçando seus lábios nos meus.
Ah, é, eu deveria atender por aquele nome.
- Fala. - respondi.
- Vamos beber alguma coisa. - ela meio que ordenou, já
saindo da minha frente e me puxando pela mão até o bar. Arrumei minha touca que
ela havia tirado do lugar durante o beijo e segui o caminho.
Pedi dois
shots de tequila e o barman me atendeu prontamente, colocando os dois copinhos
em nossa frente e enchendo até a boca, colocando também limão e sal ao lado.
Sincronizadamente, colocamos sal entre o polegar e o indicador, lambemos e
viramos os shots, mordendo uma das fatias de limão em seguida. Senti queimar
dentro de mim, aquela era uma das minhas sensações preferidas no mundo. Olhei
para Barbara e a vi apertar os olhos, depois vi uma expressão de alívio em seu
rosto. Me virei para ela, queria conversar um pouco. E olha que isso é milagre
pra mim, sou mais os atos físicos.
- Então Barbara… calma seu nome é muito grande, tem
algum apelido que eu possa te chamar?
- Todos me chamam de Barbz. - ela disse, sorrindo. O
sorriso dela era bonito.
- Ok Barbz… você mora aqui em Toronto?
- De onde vocês são?
- De uma cidade a algumas horas daqui, você certamente
não conhece. E você? É daqui?
- Hmm não, sou dos Estados Unidos. - menti. - Atlanta.
- nem era tão mentira assim.
- Sei.
Chaz surgiu
com a garota do nada e nós quatro ficamos bebendo e conversando juntos. Estava
tudo indo bem, quando vejo aquele filho de uma puta drogado do lado da Barbara.
Ah não, foi fácil demais tirá-lo de lá àquela hora pra ser verdade. Ele ficou a
olhando de cima a baixo e ela só não viu, pois estava de costas.
- Danny? Ta olhando o que? - ela perguntou, se virando
na direção em que eu olhava.
- Ta olhando o que, otário? - a ignorei e dirigi a
palavra diretamente a ele.
Ele se
levantou do banco ao lado de Barbara e parou em minha frente, me olhando com os
olhos ainda vermelhos.
- Vou te mostrar quem é o otário. - ele disse, virando
um soco no lado esquerdo de meu rosto. Levei a mão ao local atingido
imediatamente.
- Você me paga. - levantei e também o dei um soco.
Rapidamente uma rodinha se formou a nossa volta, incentivando a briga. Olhei
para o lado e vi Chaz brigando com o outro cara.
Após mais
dois socos de cada parte, Barbara entrou no meio de nós dois.
- Parem! - ela exclamou. No mesmo momento, ouvi sirenes
de polícia. Fudeu. Olhei para Chaz, assenti, ele entendeu. Olhei para Barbara,
peguei em sua mão e nós quatro saímos correndo do bar, por uma saída na lateral
à que a polícia chegaria. Isso tudo levou segundos.
Corremos por
uns 2 minutos, até virarmos a direita em um beco onde não havia ninguém. Era
meio escuro, ali estaríamos seguros. Recuperamos o ar, encostados ao muro,
ofegantes. Do nada, começamos a rir.
Esse não era
o tipo de aventura que eu e Chaz buscávamos fugindo do hotel, mas foi bem
melhor. Meu rosto deveria estar roxo e eu não sei como esconderia isso amanhã,
mas deixaria esse pensamento pra depois, alguma coisa me dizia que essa noite
estava longe de acabar.
- Vamos pro nosso apartamento. Não podemos correr o
risco de ficar aqui e sermos encontrados por alguém que estava lá no bar. -
Candice disse e Barbara concordou.
- Vocês estão de carro? - perguntei.
- É a dois quarteirões daqui. - Barbara disse,
revirando os olhos.
- Como você queria que eu adivinhasse? Vamos.
Saímos do beco olhando para os dois lados. Corremos até
a rua que viraríamos e andamos mais os dois quarteirões, era na direção oposta
ao hotel. Chegamos a um prédio não muito alto, quatro andares no máximo.
Subimos e
Candice destrancou a porta de um apartamento no terceiro andar. Quando alguém
acendeu as luzes, vi meu reflexo em um espelho na sala e a marca vermelha em
minha bochecha. Droga, estava latejando. Ficaria roxo.
- Seu rosto! - Barbara disse, chegando ao meu lado e
tocando no hematoma.
- Ai! - reclamei.
- Deixa eu cuidar disso antes que fique roxo. Vem. -
ela me puxou em uma direção que eu descobri ser a cozinha. - Senta aí. - fiz o
que ela mandou e me sentei no balcão. Ela pegou um saco plástico e colocou
algumas pedras de gelo, dando um nó e posicionando levemente no machucado em
meu rosto.
Ficou colocando
e tirando até eu conseguir aguentar a temperatura direto. Durante todo o
procedimento, percebi que ela estava posicionada entre as minhas pernas e não
pude deixar de me sentir hmm… excitado. Eu sou homem né, se eu tivesse com uma
mulher dessas no meio de minhas pernas e não ficasse excitado, já podia me
declarar viado.
Com o rosto bem perto do meu, ela disse:
- Você sabe que eu sei quem você é né? Não precisa mais
fingir.
- Leonardo DiCaprio? - eu disse, a fazendo rir e rindo
junto.
- Não, bobo!
- Então quem? - ok, se ela conhecesse um pouco de
música pop e visse notícias de famosos, ela saberia quem eu sou, até porque eu
já estava sem o capuz e minha touca estava meio bagunçada.
- Justin Bieber. - ela disse, tirando minha touca por
completo. - Acho que você não precisa mais desses disfarces.
- Tem razão, sou eu. Decepcionada? - perguntei. Ela era
um ano mais velha, talvez me achasse um pirralho magrelo.
- Eu saquei desde a hora que você afastou aquele sem
noção de mim. Se eu estivesse decepcionada não teria deixado você me beijar. -
me enchi de orgulho por um minuto. Essa garota maravilhosa percebeu que eu era
"o cara que canta Baby" e não se afastou. Ótimo.
- Tá tão na cara assim?
- Na verdade não. Você até que se disfarçou bem. Mas eu
conheço bastante da música pop e logo reconheci.
- Entendi.
- E não se preocupe, eu não sou como nenhuma de suas
fãs loucas.
- Como vou saber que não é?- levantei a sobrancelha, a
desafiando.
- Tá duvidando de mim? Pra começar, se eu fosse,
estaria surtando por você ter batido em um cara por mim e agora estar na minha
cozinha comigo cuidando do seu rosto machucado.
- Ok, não precisa de mais motivos, eu acredito em você.
- E eu entendo que você saiu assim disfarçado para
fugir delas e da mídia.
- Entende?
- Claro. Posso não ser famosa, mas estou na indústria.
Sei como é ser perseguido dia e noite. Não que eu seja.
- Então só pra constar: você não está nem um pouco
arrependida por ter ficado com "o cara que canta Baby" - fiz aspas
com uma das mãos - e estar com ele na sua cozinha agora?
- Não. Aliás, eu ouvi seu último álbum e ele é bem
legal.
- Obrigado. - sorri. – Mas, por favor, não vamos falar
sobre isso.
- Só mais uma coisa. Não entendi até hoje por que a
minha preferida não foi incluída no álbum.
- E qual é sua preferida? - perguntei, levantando uma
sobrancelha e olhando em seus olhos. Ela chegou bem perto, com seus lábios
próximos à minha orelha.
- Love me like
you do… - sussurrou no ritmo da música. Ok, sem chances de eu conseguir me
controlar depois dessa.
- Hold me tight
and don't let go. - continuei em um sussurro, largando o saco de gelo e a
puxando para um beijo em seguida.
Mordi o seu
lábio inferior, o puxando de leve e a apertei ainda mais contra meu corpo, isso
porque ela estava no meio de minhas pernas. Certamente sentiu o volume que
constava ali. Ela colocou os braços por cima de meus ombros, iniciando um beijo
calmo, explorando cada parte de minha boca com sua língua.
- Vem. - ela disse, me puxando pela mão para que eu
descesse do balcão. Foi me guiando pela sala e pelo corredor até a única porta
aberta, que logo vi ser o seu quarto. A virei para mim, colando nossos corpos e
a empurrando até a cama, onde quando caiu, deslizou até o travesseiro.
Deitei-me por cima dela e voltei a beijá-la, oscilando entre sua boca e seu
pescoço. Ela arfava enquanto eu descia os beijos até seu colo. Acho que eu falo
por nós dois quando digo que não estamos muito afim de preliminares. Até porque
eu não sabia que horas eram, mas já devia ser tarde e eu tinha que voltar ao
hotel antes do amanhecer.
Subi minhas
mãos de sua cintura pela sua barriga por baixo da blusa, levantando a barra até
a altura de seus seios. Enquanto passava as mãos por ali, a senti arranhar
minhas costas por baixo de minha blusa, subindo-a ao mesmo tempo. Afastei um
pouco nossos corpos para retirar a minha blusa e a vi tirando a dela. Fiquei
hipnotizado por alguns segundos. Seu corpo era perfeito, bem mais perfeito do
que podia ser visto antes com a roupa. Sem dúvida a mulher mais linda com quem
eu já havia tido algo.
Eu até
poderia parar e tirar os elogios apenas de meu pensamento e dizer para ela, mas
no momento a minha vontade de afastar minha boca - agora colada em seus lábios
- era zero. Tirei a minha carteira do bolso traseiro de minha calça e de lá,
uma camisinha, a qual deixei ao nosso lado na cama. Desabotoei minhas calças e
Barbara me fez o favor de puxá-la para baixo com seus pés. Tratei de puxar a
sua saia brilhante colada em seguida, jogando-a longe. Passei a mão por suas
pernas, me demorando em suas coxas e chegando em sua bunda, apertando. Gostosa.
- Você é… - meus olhos demoravam em cada ponto de seu
corpo. Não terminei a frase, apenas colei nossos lábios e comecei um beijo
veloz, necessário.
- Sou o que? - ela perguntou em um sussurro, com os
lábios ainda colados aos meus.
- É… - eu mal conseguia falar, só queria beijá-la.
- Sou…
- Linda, perfeita. - finalmente terminei a frase,
quando percebi que ela realmente queria que eu continuasse. Senti seus lábios
curvarem em um sorriso quando ainda nos meus.
- Dizem que precisa ser bonita para ser modelo. - ela
riu. Não acredito que ela tinha forças para fazer piadas em uma hora como essa.
Ainda mais uma piada se achando tanto. Nossa, ela era realmente perfeita para
mim. Nota mental: me certificar de que a verei novamente depois dessa noite.
Ri junto com
ela, soltando o ar que eu não fazia ideia de que estava prendendo.
Olhei em
seus olhos por um segundo e os vi brilhar. Desejo, talvez? Tenho certeza de que
os meus também continham essa chama presente nos dela. Voltei a beijá-la
violentamente e ela deu um fim à minha cueca preta. Desci lentamente a sua
calcinha, a torturando e sentindo o resultado dessa tortura na força com que
suas unhas arranhavam minhas costas. E ok, eu estava errado quando disse que
ela não estava afim de preliminares. Em um impulso ela girou nossos corpos,
ficando por cima e começou a distribuir beijos pelo meu corpo, chegando ao meu
amigo lá embaixo. Ela o pegou e olhou para mim, como se pensando o que iria
fazer comigo. Seja piedosa, por favor.
Ou não.
Depositou um
beijo na ponta e passou a língua por toda a extensão, me fazendo soltar um
gemido meio alto. Barbara se demorava tanto em suas ações que eu entrelacei
meus dedos em seu cabelo, a orientando para certos pontos. Não dava mais. A
puxei pelos braços de modo ao seu rosto ficar à frente do meu e vi seus lábios
formarem um bico. Não podia deixar de retribuir brevemente o favor. Se fosse
uma garota normal de uma noite, eu não me preocuparia, mas como mencionei
antes, gostaria de reencontrá-la. Não poderia deixá-la frustrada. Olhei em seus
olhos e quando ela menos esperava, a penetrei com dois de meus dedos. Ela
soltou um gemido e em alguns movimentos, estava ofegante. Estimulei seu
clitóris com meu polegar por mais alguns segundos, mas não a deixei chegar em
seu limite. Retomei a minha posição por cima de seu corpo, coloquei a camisinha
que havia deixado ali e a penetrei com força, sem aviso.
Eu aumentava
o ritmo, e os gemidos - de ambos - também aumentavam gradativamente. Ela
arranhava com suas unhas compridas todas as partes de meu corpo que estavam ao
seu alcance.
Fui
diminuindo e aumentando o ritmo, a torturando um pouco. Ela suspirava a cada
investida, o que me incentivava a ir mais fundo. Quando vi que estava chegando
ao clímax, aumentei novamente a velocidade, me abaixando de modo a conseguir
beijar seus seios e dar leves lambidas por ali. Gozei, mas fiz questão de não
parar para satisfazê-la da mesma forma. Eu até que estava bondoso hoje. Quando
ela chegou ao seu limite, caí por cima de seu corpo, exausto. Pensando que
poderia machucá-la com meu peso, caí para ficar ao seu lado na cama.
Ela sorriu
para mim e passou as unhas pelos fios molhados de suor do meu cabelo. Quando
nossas respirações pareceram se normalizar, cheguei mais perto de seu rosto e a
beijei, dessa vez mais calmamente.
Ficamos
vários minutos sem dizer nada. Até que eu me toquei de que deveria ir embora,
mesmo contra minha vontade.
Me sentei na
cama e comecei a procurar minhas roupas, que não estavam tão longe. Vesti
apenas a cueca e a calça, ainda estava com calor demais para o resto. Me apoiei
por cima de Barbara para beijá-la mais uma vez, mas tudo que consegui foi um
selinho enquanto a senti apalpar meu bolso traseiro em busca de algo. Tirou meu
celular de lá e digitou algumas coisas.
- Você vai me ligar? - ela perguntou. - Ou fui só um
caso de uma noite? - continuou.
Como ela
havia sido bem melhor que todas as outras, a resposta era meio óbvia.
- Lógico que vou te ligar. - ela sorriu com a minha
resposta e devolveu o aparelho ao meu bolso.
- Então acho que você merece ganhar isso. - ela disse,
me puxando pela nuca e colando nossos lábios, iniciando um beijo lento,
daqueles que você fica querendo mais e mais a cada segundo que se passa.
Separamos
nossas bocas por falta de ar e eu me levantei.
- Tenho que ir.
- Tchau. - ela me mandou mais um beijo.
- Eu te ligo.
- Vou esperar.
Analisei sua
figura mais uma vez e saí do quarto, carregando o resto do meu disfarce.
hm... o que acharam? escrevi essa one shot no avião, e por incrível que pareça antes do escândalo das fotos do justin fumando haha vidente.
não pretendo fazer parte 2, antes que alguém pergunte, nem tem muita história pra alongar aí né?
quotando a camila (mainedrauhl): fuck me hard before u go ao som de love me like you do.
ai meu sonho, fim.
quotando a camila (mainedrauhl): fuck me hard before u go ao som de love me like you do.
ai meu sonho, fim.
espero que tenham gostado. se tiverem lido, favor marcar o quadradinho "oi eu li" e falar sobre o que achou comigo no twitter @benzodrauhl xx
att 15/01 acho que vocês me convenceram a fazer mais partes dessa one shot. gostei tanto dos personagens e vejo que vocês tambem gostaram, logo vou pensar em umas coisas e vou escrever, mas não vai ter uma trama, serão só encontros aleatórios dos dois
7 comentários:
ADOOOOREEII =D
CONTINUUUUAA
você precisa< fazer uma fic de jarbara!!!!!!! amei amei amei essa one shot ~SAÇ~]SÇA~]SÇ imagina que louco se o justin sair com a barbara, eu diria que ele leu sua fic antes de você postar.
LAURA DO CEUUUUUUUUUUU! VOCE DEVERIA SUPER FAZER UMA FANFIC COM JARBARA PORQUE MEU CORAÇÃO NECESSITA DISSO! ESSA ONE SHOT FOI PERFEITA E DEIXOU UM SUPER GOSTO DE QUERO MAIS NO AR, PFVR SOCORRO!
MUITO DIVO SOCORRO, ESSA ONE SHOT FOI PERFEITA , MUITO MESMO, GOSTINHO DE QUERO MAIS
@BieberSeduz_BR
LAURAAAA, AMEI ESSA ONE SHOT KRAA, NECESSITAMOS DE UMA FIC DE JARBARA, SIMPLESMENTE PERFEITO <3
Oii sou leitora nova!!! Nossa eu gostei muito do primeiro capitulo você escreve bem... Continua 😄
Arrasou lau
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